7º série C

                            

Anúncio publicitário

Mensagem do anúncio - “Era uma vez uma garota branca como a neve. Que causava muita inveja, não por ter conhecido sete anões. Mas vários morenos de 1.80m.”
Mensagem do slogan -  “O Boticário”, “Você pode ser o que quiser”

A economia capitalista utiliza recursos chamativos e criativos, levando você a ser um consumista. Entre todos os anúncios a que estamos expostos cada um possui uma função social s direcionado a públicos específicos.

Quais os recursos utilizados para atrair o público alvo.
Trabalhar as características do anúncio como:

Discurso – persuasivo de modo a convencer o leitor sobre o produto deve ser conciso e chamativo, pois o intuito é despertar o interesse do interlocutor, geralmente em frases curtas. O anúncio acima possui um intertexto com o conto de fadas.

Título – Frases curtas, porém chamativas.

Imagens – diversifica-se entre desenhos, fotografias de caráter persuasivo, uma vez que a intenção é convencer o interlocutor.

Corpo do texto – é objetivo em si, constitui-se de uma assinatura do próprio anunciante, podendo haver um slogan. Uma frase curta que define o produto anunciado. Podemos constatar isso no anúncio acima. Slogan “Boticário” e a frase “Você pode ser o que você quiser”.  

Propagandas antigas











            


Propagandas Antigas Coppertone 150x150 Fotos Antigas de Propagandas


PROPAGANDAS CRIATIVAS



                                       
    

          






































ATIVIDADES CLASSES GRAMATICAIS

1- As conjunções são utilizadas para ligar as orações e estabelecer relação entre elas. Marque um (X) na lista em que todas as palavras  são conjunções.
a) (  ) abacaxi, criança, sorriso, caminhos.
b) (  ) difícil, trabalhoso, gentil, bonita.
c) (  ) ele, nós, você, tu.
d) (  ) porque, mas, quando, e.

2 - Qual a classe gramatical da palavra destacada na frase abaixo?
A pessoa se casa planejando ser feliz.
a) (  ) artigo
b) (  ) adjetivo
c) (  ) verbo
d) (  ) substantivo

3 – Marque a classe gramatical a que pertence a palavra destacada na frase abaixo.
Eles compraram uma bela casa aqui no bairro.
a) (  ) artigo
b) (  ) adjetivo
c) (  ) verbo
d) (  ) substantivo

4 – Complete com o que se pede:
a) Vou comprar ____ carro novo. (artigos indefinido no singular)
b) Vou comprar ____ carro novo. (artigo definido no singular)
c) Buscarei _____ frutas para fazer vitamina. (artigo indefinido no plural)
d) Vi quando ____ pessoa passou por aqui e ela estava feliz. (artigo definido no singular)
e) Comprarei ____ fruta para dar à criança. (artigo definido no singular)

5 - Carlos Henrique é um menino esperto, estuda muito e quando não entende alguma coisa, pergunta e procura formas de conseguir aprender. Ele não faz questão de ser o primeiro da turma, mas sabe que para ter uma vida melhor, precisa se esforçar.

a)Escreva o substantivo que está sendo substituído pelo pronome ele. ____________________

b) Retire numeral do texto. ________________________

c) Ache o adjetivo e escreva aqui:____________________



Atividades

1. “Diga ---- elas que estejam daqui----pouco-------porta da biblioteca”.
a) à, há, a
b) a, há, à
c) a, a, à
d) à, a, a
e) a, a, a

2. Analise o enunciado subsequente com vistas a detectar possíveis desvios que porventura transgridam o padrão formal da linguagem.

Há três anos atrás visitamos as praias nordestinas.

3.Tendo em vista o emprego das expressões a/ há, acerca de/ há cerca de/ a cerca de, tampouco/tão pouco, distribua-as nas lacunas abaixo, de modo a torná-las adequadas ao padrão formal da linguagem:
a) -----------------------  cinco anos concluí minha graduação. (acerca de/ há cerca de/a cerca de)
b) Moramos --------------- dois quilômetros daqui. (acerca de/ há cerca de/a cerca de)
c) Na reunião, discutimos assuntos ---------------------- planos futuros. (acerca de/ há cerca de/a cerca de)
d) --------------------muito não o vejo. (a/há)
e) Daqui  --------------dois meses estarei de férias. (a/há)
f) Nossa! Falta ----------- para terminarmos o ano, portanto, permaneça conosco até o final. (tampouco/ tão pouco)
g) Não quis falar com ninguém, nem -------------- relatou o que acontecera. (tampouco/tão pouco)

A ou Há quando devo usar?

Para saber se você deve usar “a” ou “há” apresentamos aqui algumas dicas para facilitar a eliminação de dúvidas a esse respeito:

 Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e é conjugado na terceira pessoa do singular.

Exemplo: Há um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.
Existe um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.

• Ainda como impessoal, o verbo “haver” é utilizado em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”.

Exemplos: Há muito tempo não como esse bolo.
Faz muito tempo que não como esse bolo.

Logo, para identificarmos se utilizaremos o “a” ou “há” substituímos por “faz” nas expressões indicativas de tempo. Se a substituição não alterar o sentido real da frase, emprega-se “há”.

Exemplos: Há cinco anos não escutava uma música como essa.
Substituindo por faz: Faz cinco anos que não escutava uma música como essa.

• Quando não for possível a conjugação do verbo “haver” nem no sentido de “existir”, nem de “tempo decorrido”, então, emprega-se “a”.

Exemplos: Daqui a pouco você poderá ir embora.
Estamos a dez minutos de onde você está.

Importante: Não se usa “Há muitos anos atrás”, pois é redundante, pleonasmo. Não é necessário colocar “atrás”, uma vez que o verbo “haver” está no sentido de tempo decorrido.


Atividades: Denotação e Conotação
1. Frente a uma análise dos excertos ora demarcados, depreende-se que os trechos nos quais o autor se propôs ao emprego da linguagem conotativa podem ser identificados por: 
  I

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
                                                Luís de Camões



II

Os poemas

Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
                                                   Mário Quintana


III

Cortar o tempo
Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.
                                                 Carlos Drummond de Andrade

2. Partindo-se do pressuposto de que a linguagem é expressa por diferentes sentidos em um dado contexto, atribua aos exemplos em questão os códigos mencionados:
( D ) denotação
( C ) conotação 

a -  (   )
Horário de verão começa à meia-noite deste sábado.
Relógios devem ser adiantados em uma hora no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Expectativa é de redução de 5% na demanda de energia no horário de pico.
b – (     )

c – (   )
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade

d – (     )A camada de ozônio, o escudo que protege a vida na Terra dos níveis nocivos de radiação ultravioleta, manteve-se estável na última década, conforme estudo elaborado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), divulgado nesta quinta-feira.
                                                                                                   
                                                           (Fonte: Folha de São Paulo, 16/09/2010)


3.  Aos estabelecermos familiaridade com os enunciados linguísticos subsequentes, notamos que estes integram determinadas circunstâncias comunicativas presentes na linguagem cotidiana. Assim sendo, analise-os levando-se em consideração o sentido contextual por eles expresso.
A garota está com a pulga atrás da orelha.
Nossa! Fulano é uma cobra!
Não posso fazer mais compromisso, pois estou com a corda no pescoço.

POESIA
amar-poesia-carlos-drummond







Intertextualidade
Intertextualidade é a capacidade de um texto ou obra de arte dialogar com outro texto ou obra de arte, seja concordando ou discordando do original.

Texto I
Uma vela para Dario


Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a esquina, diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede. Por ela escorrega, senta-se na calçada, ainda úmida de chuva. Descansa na pedra o cachimbo. 
Dois ou três passantes à sua volta indagam se não está bem. Dario abre a boca, move os lábios, não se ouve resposta. O senhor gordo, de branco, diz que deve sofrer de ataque. 
Ele reclina-se mais um pouco, estendido na calçada, e o cachimbo apagou. O rapaz de bigode pede aos outros se afastem e o deixem respirar. Abre-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os sapatos, Dario rouqueja feio, bolhas de espuma surgem no canto da boca. 
Cada pessoa que chega ergue-se na ponta dos pés, não o pode ver. Os moradores da rua conversam de uma porta a outra, as crianças de pijama acodem à janela. O senhor gordo repete que Dario sentou-se na calçada, soprando a fumaça do cachimbo, encostava o guarda chuva na parede. Ma não se vê guarda-chuva ou cachimbo a seu lado. 
A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo. Um grupo o arrasta para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protesta o motorista: quem pagará a corrida? Concordam chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tem os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém informa da farmácia na outra rua. Não carregam Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito peso. É largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobrem o rosto, sem que façam um gesto para espantá-las. 
Ocupado o café próximo pelas pessoas que apreciam o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozam as delícias da noite. Dario em sossego e torto no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso. 
Um terceiro sugere lhe examinem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficam sabendo do nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira é de outra cidade. 
Registra-se correria de uns duzentos curiosos que, a essa hora, ocupam toda a rua e as calçadas: é a polícia. O carro negro investe a multidão. Várias pessoas tropeçam no corpo de Dario, pisoteado dezessete vezes. 
O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo - os bolsos vazios. Resta na mão esquerda a aliança de ouro, que ele próprio - quando vivo - só destacava molhando no sabonete. A polícia decide chamar o rabecão. 
A última boca repete - Ele morreu, ele morreu. A gente começa a se dispersar. Dario levou duas horas para morrer, ninguém acreditava estivesse no fim. Agora, aos que alcançam vê-lo, todo o ar de um defunto. 
Um senhor piedoso dobra o paletó de Dario para lhe apoiar a cabeça. Cruza as mãos no peito. Não consegue fechar olho nem boca, onde a espuma sumiu. Apenas um homem morto e a multidão se espalha, as mesas do café ficam vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos. 
Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver. Parece morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva. 
Fecham-se uma a uma as janelas. Três horas depois, lá está Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó. E o dedo sem a aliança. O toco de vela apaga-se às primeiras gotas da chuva, que volta a cair.

Conto publicado no livro 33 Contos Escolhidos, Ed. Record


Texto II
De frente pro crime
João Bosco e Aldir Blanc



Tá lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto uma foto de um gol
Em vez de uma reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém


O bar mais perto depressa lotou
Malandro junto com trabalhador
Um homem subiu na mesa do bar
E fez discurso pra vereador



Veio camelô vender anel,

Cordão, perfume barato

Baiana pra fazer pastel

E um bom churrasco de gato



Quatro horas da manhã baixou 

O santo na porta-bandeira

E a moçada resolveu parar

E então...



Sem pressa foi cada um pro seu lado 

Pensando numa mulher ou num time 

Olhei o corpo no chão e fechei

Minha janela de frente pro crime



Texto III - Intertexto
O tiro

Impressionante a facilidade que o povo tem de se juntar pra festas. Carnaval, Copa do Mundo, Parada gay, Virada cultural. Todo o povo reunido, risos, bebidas, comidas, união e Alegria! muita Alegria. As aglomerações acontecem todo o tempo pelos mais variados motivos, até para os mais banais.
Era um domingo, final de tarde quase noite, desses nublado, escuro, melancólico, passivo e triste. Cores e sensações que a natureza oferece e passam despercebidos para os moradores daquela rua. Os bares serviam bebidas quentes, aquelas que aquecem os corações e roubam a culpa, os medos e esfriam as responsabilidades dos homens.
Portas e janelas abertas, as mulheres sentadas nas calçadas em conferências importantes como: o mal atendimento nos postos de saúde, a falta de professores nas escolas, a filha da dona Tina que está grávida e a mochila do Amilton que rasgou de vez e não tem mais como consertar. Temas complexos e quase impossíveis de resolver. Talvez se o povo se juntassem se aglomerassem se formassem multidão para resolver questões como essas houvesse uma chance de amenizar, não os problemas, mas as reclamações. As crianças? Ah! as crianças, brincavam, pulavam, corriam suadas alheias a tudo isso. Essas verdadeiramente felizes.
De repente ouve-se um grito. Um, dois, três disparos. No primeiro momento o silêncio. Apenas o som da morte, que dura menos de cinco segundos. As pessoas movidas pela costumeira curiosidade se agitam, se movem apressadas para o local, onde jaz um corpo.  Em menos de dez minutos a aglomeração, a multidão. Gente boa, trabalhadora, malandros, preguiçosos, ambiciosos, honestos, humildes, bonitas, feias, medrosas , o dono da vida roubada ali, espreitando, investigando e os curiosos principalmente os curiosos.
Os retardatários também chegam e ouve se no meio da balburdia  - Quem é? Eu conheço? A multidão começa a se dispersar.
Ninguém sabe, ninguém viu. Mas não tem importância. O que importa agora é a noite que se esticará mais um pouco, mais bebidas,  deduções, mais doses de tudo o que interessa, porque aquela vida...
Bem mais tarde a multidão desfeita, portas e janelas se fecham uma a uma, cada qual em seu recanto irá descansar para o início da semana que se aproxima com a certeza de que nada mudará. E o IML?  Ainda não chegou para recolher o corpo.

Alice

Turma do barulho que eu amo! NÃO ESQUECER entrega do ensaio sobre a personagem do livro que vocês leram no bimestre passado dia 04/06/ 2013.

Entrega do intertexto contos e receita dia 04/06/2013




Nenhum comentário:

Postar um comentário